A startup britânica ElevenLabs anunciou, em 10 de janeiro, que havia criado uma cópia da voz de Alain Dorval, que faleceu em fevereiro de 2024. Essa iniciativa foi destinada ao novo filme 'Armor', mas causou reações negativas, particularmente da filha de Dorval, Aurore Bergé, que é ministra da Igualdade de Gênero na França.

Aurore Bergé expressou sua insatisfação em uma postagem no X, alegando que apenas concordou com um teste e que a empresa não deveria ter usado a voz clonada sem a devida autorização dela e de sua mãe. Ela afirmou: 'Eu nunca aprovei esta publicação. E meu pai jamais teria aprovado algo assim.'

A ElevenLabs, em seu comunicado, defendeu sua ação, ressaltando que o objetivo era preservar a voz de Dorval e respeitar sua memória, enquanto mantinha controle sobre o uso da dublagem de IA nas produções. A empresa explicou que, se a qualidade não atender aos padrões, utilizarão a dublagem tradicional.

1. Aurore Bergé criticou o uso da voz do pai sem consentimento.

2. A ElevenLabs anunciou sua intenção de preservar a voz de Alain Dorval.

3. A startup afirmou que a qualidade é prioridade para o uso da voz clonada.

4. O filme 'Armor' apresenta a atriz brasileira Isis Valverde.

5. A controvérsia destaca questões éticas no uso de IA na indústria do entretenimento.

Esse episódio levanta importantes questões sobre o uso de inteligência artificial na dublagem e na preservação de legados artísticos. A polêmica pode gerar um debate mais amplo sobre imagens e vozes de artistas falecidos e os direitos de suas famílias em relação a tais tecnologias.

- Ética na IA - Preservação do patrimônio artístico - Consentimento familiar - Impacto na indústria do entretenimento

A discussão em torno do consentimento e do controle familiar sobre as vozes e imagens de artistas falecidos será crucial para moldar a aplicação futura da tecnologia de IA na dublagem e no cinema. O debate ético continua a se intensificar, tornando-se um tópico relevante para profissionais da indústria e amantes da arte.

A controvérsia envolvendo a recriação da voz de Alain Dorval por meio de tecnologia de inteligência artificial lança luz sobre a necessidade de um diálogo mais profundo sobre ética e consentimento na era digital. Os leitores são incentivados a refletir sobre como a tecnologia pode afetar o legado de artistas e a importância de regulamentações que protejam suas famílias. Para mais conteúdos atualizados sobre o tema e outros assuntos, inscreva-se em nossa newsletter!

FONTES:

1. CNN Brasil

2. X (Twitter)

3. ElevenLabs