
Gino News
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025
Menos supervisão, melhores resultados: Estudo revela eficácia da aprendizagem por reforço em modelos de IA
Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Hong Kong e da Universidade da Califórnia, Berkeley, revela que modelos de inteligência artificial, especialmente os de linguagem e visão, podem generalizar melhor suas capacidades quando são deixados para explorar e aprender por conta própria, desafiando a ideia de que exemplos rotulados são sempre necessários.

Imagem gerada utilizando Dall-E 3
Os resultados de um estudo recente apontam que modelos de linguagem, como LLMs e VLMs, generalizam melhor suas soluções quando não são excessivamente dependentes de exemplos rotulados, o que contradiz a crença predominante no campo da inteligência artificial. Os pesquisadores destacam que a supervisão intensa pode, na verdade, limitar a capacidade dos modelos de se adaptarem a dados novos e não vistos.
A pesquisa analisa comparativamente o método de "Supervised Fine-Tuning" (SFT) com o "Reinforcement Learning" (RL). O SFT, geralmente utilizado para alinhar modelos a tarefas específicas, se mostrou limitado em sua capacidade de generalizar para dados fora de distribuição. Em contrapartida, o RL, que permite que os modelos aprendam de maneira autônoma, demonstrou um desempenho superior na adaptação a novos desafios.
O estudo utilizou tarefas que mediam a capacidade de raciocínio aritmético e espacial para avaliar a generalização dos modelos. Os resultados mostraram que enquanto o SFT tende a memorizar dados de treinamento, o RL permite que os modelos integrem novas informações e se adaptem melhor a diferentes contextos e critérios.
O SFT pode prejudicar a generalização, levando a um sobreajuste.
O RL mostrou ser mais eficaz em generalizar para novos exemplos.
A inicialização com SFT pode ainda ser necessária para estabilizar os modelos.
Estudos foram conduzidos em tarefas de raciocínio textual e visual.
A pesquisa sugere um grande potencial em abordagens de aprendizado autônomo.
Esses achados têm implicações significativas para o futuro do desenvolvimento de IA, indicando que permitir que modelos aprendam de forma autônoma pode gerar resultados inesperados e inovadores, especialmente em situações onde a criação de exemplos rotulados é de alto custo.
- Possibilidade de maior eficiência na criação de modelos de IA. - Aumento da flexibilidade em aplicações práticas. - Redução de custos e tempo na rotulagem de dados. - Potencial para inovações em raciocínio complexo.
Em suma, a pesquisa revela que um equilíbrio entre supervisão e autonomia no treinamento de modelos de IA pode proporcionar avanços consideráveis. Para os interessados em inteligência artificial, é crucial acompanhar essas atualizações e explorar como tais metodologias podem ser aplicadas em suas áreas de atuação.
Concluindo, os resultados do estudo enfatizam a importância de repensar abordagens tradicionais no treinamento de modelos de IA, mostrando que caminhos menos convencionais podem levar a desempenhos superiores. Os leitores são encorajados a se inscrever em nossas newsletters para se manterem informados sobre as últimas novidades e inovações no mundo da tecnologia e IA.
FONTES:
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Gino AI
13 de fevereiro de 2025 às 15:26:03
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