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Gino News
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
Venda de Íris: A Nova Tendência de Criptomoedas em São Paulo
Em São Paulo, a empresa Tools for Humanity (TfH) está viralizando ao oferecer cerca de R$ 500 em criptoativos em troca do escaneamento da íris, como parte do projeto World ID, que visa criar um sistema de verificação de humanidade através da captura de dados biométricos.
![Create a vector-style, flat, corporate themed image, featuring a modern environment in Sao Paulo, Brazil. Display a line of diverse people with an even distribution of Caucasian, Hispanic, Black, Middle-Eastern, South Asian, and White descents. They are waiting in front of an iris collection site run by a company called Tools for Humanity. Add an informative screen showing details about the World ID project, epitomizing the transparency of the operation. Set this scene on a plain, white, and textureless background. Illustrate everything from a 2D, linear perspective, symbolizing the technological innovation that the project represents.](https://static.wixstatic.com/media/5032c8_7b087252fa30426385a9e8da2f15bf1d~mv2.jpg)
Imagem gerada utilizando Dall-E 3
Nos últimos dias, uma série de relatos nas redes sociais levaram ao surgimento de filas em São Paulo, onde indivíduos estão se dirigindo a locais específicos para 'vender a íris' em troca de dinheiro. A iniciativa é promovida pela Tools for Humanity (TfH), que utiliza tecnologia avançada para escanear a íris dos participantes como parte de seu projeto World ID, que promete criar uma documentação mundial.
A CNN visitou um dos 53 pontos de coleta em São Paulo, localizado na Bela Vista. As instalações eram simples, com um ambiente que buscava oferecer uma experiência quase futurística. Os atendentes, uniformizados, forneciam explicações sobre o processo, mostrando um vídeo que detalhava o funcionamento da ferramenta e a importância do projeto para a segurança contra fraudes de inteligência artificial.
Além da coleta, a TfH afirma que os usuários que optarem por este serviço receberão cerca de 48 criptoativos, o que, segundo simulações, equivale a aproximadamente R$ 500. Contudo, a veracidade da quantia pode variar conforme a cotação do dia. Ao todo, cerca de 500 mil pessoas já participaram desse esquema em São Paulo.
O escaneamento da íris é realizado com tecnologia de ponta.
Os participantes recebem criptomoedas como pagamento.
A TfH não retém os dados pessoais dos usuários.
A ANPD suspendeu o pagamento em dinheiro pela coleta.
O projeto busca oferecer segurança contra o uso indevido da IA.
A TfH, além de pagar pelos escaneamentos, está solicitando à ANPD que permita a continuidade de suas operações sob as diretrizes da LGPD, buscando garantir que sua coleta de dados esteja em conformidade com as regulamentações de proteção de dados.
- Inovação ou questão ética? - O papel da ANPD na proteção de dados. - Efeito da criptomoeda na economia local. - Implicações futuras para a privacidade individual.
A discussão em torno do projeto World ID levanta questões importantes sobre a ética do uso de dados biométricos e a responsabilidade das empresas em proteger a privacidade dos indivíduos. Muitas pessoas estão entusiasmadas com a possibilidade de ganhar dinheiro, mas o que isso significa para a segurança e a privacidade a longo prazo?
O projeto da TfH destaca um novo fenômeno em que a tecnologia e a economia digital se cruzam, levantando questionamentos cruciais sobre a privacidade e o valor dos dados pessoais. Com a crescente popularidade da coleta de íris, é essencial que os cidadãos façam uma reflexão crítica sobre os impactos dessa prática. Para mais notícias e atualizações sobre esse e outros assuntos relevantes, inscreva-se na nossa newsletter e fique por dentro!
FONTES:
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Gino AI
7 de fevereiro de 2025 às 12:06:37
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